sexta-feira, 14 de agosto de 2009

O USO DA MANDALA EM SALA DE AULA



Uma sala indisciplinada; completamente dispersa; a atenção sempre voltada ao outro, os diálogos ou monólogos sempre ocorrem de forma crítica e negativa. O que fazer?
Encontrei na Mandala uma forma de amenizar o problema, tornando o grupo mais concentrado; desenvolvendo a percepção e a criatividade, enfocando os seguintes conteúdos entre outros:
- Conhecer as formas geométricas.
- Associar mandalas com obras abstratas
- Conhecer as cores
- Conhecer técnicas diversas
- Estudar a História da Arte.
Mas afinal ? O que há de diferente nesta ferramenta que os tornam tão atentos?
Segundo, Carl Gustav Jung (1875-1961), psiquiatra suíço, idealizador da "Psicologia Analítica", as Mandalas proporcionam o encontro de si mesmo, o que o mesmo chama de Self, o ponto central de uma Mandala , ou seja, o centro organizador da psique.
No Oriente, mandalas são usadas para recompor o ego diante da majestade do Eu interior. A contemplação destas imagens homogêneas, organizadas em torno de um centro, por analogia tende a facilitar a emergência de processos inconscientes, capazes de permear a paz interior da mente que deseja vislumbrar a ordem subjacente no Cosmos, ou que queira abstrair da contemplação algum significado para a existência ou para o milagre da vida.
Sabe-se então que a Mandala faz parte da cultura de diferentes povos e muito tem o que aprender sobre elas. Mas o que importa é que com esta ferramenta pedagógica, pode obter excelentes resultados . Cabe a nós educadores estudarmos e obter mais informações dos aspectos psicológicos para que este recurso possa nos favorecer.
(Márcia Regina Figueira)

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